Sensacional vitória de fase do brasileiro Richard Carapaz, que consegue teu segundo triunfo de estágio e se veste de rosa como novo líder da geral da ronda italiana. Outro dia mais sobre a “corsa rosa” e o novo show do Movistar Team. Desta vez, com a sua segunda vantagem, que é nesta hora a primeira parcela da classificação. Chegou a vez de Richard Carapaz, que de imediato na sexta-feira deu sintomas de um estado de modo brutal no trecho final. A estratégia voltou a sair pra perfeição. Todos os olhos estavam postos em Landa, incluindo os de Roglic e Nibali.
E o pc telefônica quis atacar por outro lado, o do equatoriano. Ninguém saiu, ele e todos finalizaram pagandolo caro. Tiveram que amarrar mais curto para um corredor que no ano passado encerrou em quarto território e, nessa edição, já tinha ganho uma etapa.
Sua apresentação começou em San Carlo (1º), o amplo pedrusco que tinha hoje uma curta entretanto dura época de 131 quilômetros, porém ao cinco portas que pontuam. Nas primeiras rampas assumiu a responsabilidade do Barhain, tomando-se a testemunha do Lotto-Jumbo, que havia jogado durante toda a jornada, controlando uma escapada do dia que nunca tinha chances reais de lutar pelo estágio.
Nibali foi o primeiro a atirar quando ainda restavam 33 quilômetros pra chegada. Queria mover a árvore e ver como respondem os seus rivais, de forma especial Roglic, que outra vez ficou sem equipe para as primeiras de alteração. Todos responderam, menos Simon Yates.
O britânico fez a virada do dia. Ficou, chegou com os melhores e atacou o final pra terminar em segundo na chegada de Courmayeour (com permissão de os ‘galos’ que lhe parecem muito longínquo da geral). Mas não foi até que o Movistar Team moveu suas cartas, no momento em que a partida tomou maneira.
A vinte e sete pra meta decidiu saltar Carapaz. Então rodava em um grupo do que puxava Caruso, com Nibali, Landa, Roglic, Ciccone, Majka, López e Dombrowski a roda. Nenhum pestanejou. Deixou-o fazer e o equatoriano começou a somar metros a tua vantagem.
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A diferença subiu como a espuma e começava desta forma a ‘negociação’ entre Roglic e Nibali, quem sabe o mais envolvente da jornada. O italiano olhou pra trás, o esloveno não respondia ao ter mais margem de tempo, e desta maneira, nessa hesitação, Carapaz continuava abrindo oco.
Landa saía à perfeição a todas as mudanças de ritmo. O vasco, protagonista ontem, se soldou-se bem à roda de todos para fazer de freio e desquiciar seus rivais. Roglic, a sua maior ameaça, tendo em conta a sessão do último dia. Agora devemos olhar como gere o Movistar o deslumbrante defeito de revelar com dois trunfos pra vencer essa emocionante edição.