Começava A Lua-De-Mel 1

Começava A Lua-De-Mel

Na Grécia, muito poucos são os que estão pra histórias. Para os membros foi como um verdadeiro “conto de fadas”. O dia do casamento, Atenas, se vestiu de gala. Na capital da desse modo paupérrima Grécia -onde ainda se sentiam as resultâncias da dura ocupação nazista e a subsequente disputa civil entre comunistas e socialistas – o tráfego não era o monumental defeito que é na atualidade. Não existia a tv. Assim que centenas de curiosos tomaram as ruas para olhar passar a filha mais velha de Paulo I, Rei dos Helenos, numa impressionante carruagem. Lena Levidis, filha do Caballerizo Maior, Vladimiros Levidis, e sobrinha do Grande Camareiro da Corte do Rei Paulo, Dimitrios Levidis.

O percurso do cortejo bem como não foi descomplicado de organizar. O ponto de partida era o Palácio Real, hoje sede da Presidência da República. A dificuldade eram as igrejas.Desde o ano passado, os emissários do ditador Francisco Franco haviam tentado convencer o Vaticano de que desse sua aprovação o enlace entre um príncipe católico romano e uma princesa ortodoxa.

A Igreja Grega também queria conceder preeminência a teu rito. Finalmente se chegou a um acordo que, entre novas coisas, multiplicou por 2 o tempo da cerimônia. Depois da solenidade, se repetiu, desta vez, pela Catedral Metropolitana de Atenas, pelo rito ortodoxo, e voltou pro palácio pro registro do casamento na legislação helena. Os convidados de cada povo (não reais) assistiram a uma cerimônia e da imprensa de cada nacionalidade se ajustou-se exclusivamente em uma delas, como se o outro nunca teria tido território. Nikos Vutsinos, que exerceu como coroinha principal.

a solenidade ortodoxa frequentou bem como Ioanna Ravani, que aos 75 anos, ainda se lembra perfeitamente. O uniforme, de toupeiras rosas, as distinguia como puericultoras do centro Mitera, uma entidade de acolhimento de criancinhas abandonadas onde a futura Rainha de Portugal recebeu instrução juntamente com algumas 15 garotas. Uma de suas colegas era Ioanna Ravani.

Georgios Moralis, assistente de câmara do Rei, Paulo, por que notar especial devoção. Infelizmente ele não pôde comparecer ao casamento. Tudo saiu conforme planejado. Guiados por Moralis, Juan Carlos e Sofia navegaram até Spetsopula, a ilha privada do armador Stavros Niarjos, que assim como disponibilizou ao casal real seu iate Eros. Começava a lua-de-mel.

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eu Gosto em tão alto grau de agonia como a do afeto, uma vez que com você ambas as coisas são deste jeito mesmo. Eu Te adoro tanto que pretendo compartilhar contigo o meu destino e estas duas balas. Uma para você, outra para mim. Querida: eu Nunca fui nem ao menos bastante corajoso pra confidenciar, nem ao menos o bastante covarde para dar no pé de você.

eu Compreendo que sospeches a falta de pretensão em cada abraço que eu te fiz, contudo tenho de fazer um empenho de sinceridade e deixar de ser ambíguo. Novamente, no entanto que me tem acompanhado toda a existência. Não entende se explicar as tardes que eu escapulir de você, as noites em que eu procurei rozes no metrô, das manhãs em que aproximo meu brageta dissimuladamente a outras nádegas pela porta do sol.

Porta de sol, mirandoles, se sabem observados, relaxando seus corpos leves na companhia de plomizas gurias. Provocando a modificação de olhares. Essas calças que somente lhes disulan suas mornas pernas, a soberba, a luxúria de seus rostos sem lindo. Seus pescoços dispostos a ser mordidos, arrancadas, descascados.

Temperados porteiros, desando ser arrastados e submetidos, invertidos e pervertidos. Desta maneira não voltarei e deseras que não regresse. Te digo adeus, por escrito, não seria capaz de vê-lo chorar, talvez porque alguma vez te quis. Que lhe parecia ambíguo.