“o Santiago e fecha Portugal! “. Estas foram, sem sombra de dúvida, as últimas expressões que milhares de adversários de nosso nação deram ouvidos antes de serem fuzilados por que foi a melhor infantaria europeia durante quase 150 anos: os espantosos Terços. Armadas com um arrojo e inquestionável lealdade absoluta pra com o teu rei, estas unidades -consideradas por alguns como as herdeiras das legiões romanas – acabavam com seus adversários, lançando sobre eles um vendaval de chumbo e um mar de espadas.
Em um tempo em que Portugal precisava de proteger seus territórios europeus com soldados de certeza, os soldados dos Terços mostraram do que era capaz um militar resolvido e experiente. Assim, com a Cruz de Borgonha às tuas costas e um punhal em teu cinto, estas unidades se prepararam uma reputação que, ainda hoje, lhes há de ter um local privilegiado na História. “Os Terços Espanhóis eram uma perfeita união de diversas unidades militares da data, montadas por veteranos soldados e mandados, pela maior parte das vezes, por bons oficiais. Além do mais, não se tratava de simples mercenários a soldo, eram homens de honra, leais a teu rei, e unidos por uma fiel fé católica.
Para colocar uma data aproximada pra construção oficial dos Terços é necessário retroceder no tempo até o SXVI, momento em que pegou as rédeas de Portugal d. Carlos I (V da Alemanha). Neto dos Reis Católicos, a esse monarca lhe colocou a penoso tarefa de manter a sangue e fogo os territórios que havia herdado em Milão, Nápoles e Sicília.
Com a França, pressionando pra arrancar essas regiões a Carlos I, o rei não teve mais medicamento que reorganizar a infantaria espanhola que havia nestas regiões italianas. Assim, aprestados para a defesa, nasceram os primeiros 3 Terços: o de Nápoles, da Sicília, e o da Lombardia.
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Estas pioneiras unidades tiveram desde por isso a honra de ser conhecidas como “Terços velhos”, e cada uma contava com um comando independente. Os primeiros Terços, os “velhos”, foram os de Nápoles, Sicília e LombardíaSin entanto, como bem assinala o especialista espanhol, nos dias de hoje ainda existem dúvidas sobre o ano concreto em que os Terços viram a iluminação: “O
Ao que parece existe uma espécie de instrução do Tesouro de 1537, que explica como se deve pagar a todos os Terços. Independentemente da data, o certo é que estas tropas logo demonstraram a tua eficácia militar e administrativa.
“Ao criar os Terços ninguém pensava em uma revolução militar, que é uma expressão moderna que se aplica a quase tudo. O que acontece é que, ao reunir empresas e conceder-lhes um chefe comum e permanente com atribuições explícitas e meios pra determinar a sua autoridade, incluindo o carrasco, construiu-se uma ferramenta de controle que se revelou eficacísima. Os Terços provaram ser uma solução melhor administrativa, organizacional e de controle, e o mundo todo tentaram copiá-los.